Recomendação de leitura: Mapas mentais e sua elaboração

De vez em quando falo aqui no blog dos mapas mentais e como eles me ajudam na organização de conteúdos educacionais e no planejamento, de alguns projetos. Tudo o que sei sobre esses mapas mentais, aprendi com pesquisas na internet e analisando outros mapas mentais, produzidos por outras pessoas. Pouco tempo depois que comecei a usar essa incrível técnica de estudo e planejamento, descobri que o autor do conceito por trás dos mapas mentais, Tony Buzan tinha um livro explicando todo o processo.

No mês passado, encontrei o livro para venda pela internet e resolvi comprá-lo para tentar aprender um pouco mais sobre o funcionamento dos mapas mentais e desenvolver melhor os materiais educacionais, em que estou constantemente envolvido.

Livro - Mapas Mentais

Na última semana recebi o livro e em pouco mais de dois dias consegui terminar a leitura. Como sei que muitas pessoas podem ter interesse em saber mais sobre o assunto, resolve escrever uma pequena análise sobre ele.

O livro se chama Mapas Mentais e sua elaboração, que é um ótimo guia para as pessoas que não conhecem os mapas mentais e querem ser apresentados ao seu conceito e funcionamento.

Uma coisa que me chamou a atenção no livro, foi a motivação do autor em estudar e elaborar esse sistema; seus problemas de aprendizado na infância. Isso me chamou a atenção! O motivo é obvio para quem trabalha com educação; a maioria dos professores precisa lidar com graves problemas de aprendizado hoje, em instituições e cursos de todos os níveis. Até mesmo professores de nível universitário, precisam enfrentar problemas de aprendizagem e de interpretação de texto.

Livro - Mapas Mentais

O uso dos mapas mentais como técnica para o aprendizado usa um dos aspectos mais fortes da nossa sociedade, para ajudar na memorização, que é a imagem. Claro que isso não resolve todos os problemas, como a interpretação de texto e ortografia dos alunos, mas serve como incentivo para que eles tenham maior dedicação aos estudos.

O livro é curto, barato e muito bem ilustrado! Como já estamos chegando ao final de mais um ano, esse item muito provavelmente será parte da minha lista de presentes, para todas as pedagogas que trabalham aqui na faculdade. Acredito que o conhecimento desse tipo de técnica é fundamental para todos que trabalham com educação, ou mesmo para quem quiser potencializar o aprendizado, em qualquer nível e assunto.

Qual o veredicto? O livro é mais que recomendado!

Como distribuir material para seus alunos com Wikis?

Quando estamos em sala de aula, não há dúvida que o contato com os alunos fica extremamente facilitado. Mas e quando deixamos a sala de aula? A maioria dos meus alunos me questiona e solicita material para estudar em casa ou mesmo referências para estudo. Mesmo que os seus alunos ou instituição, ainda não tenham investido em ferramentas de colaboração eletrônicas, você como professor pode começar a utilizar um serviço de Wikis gratuitas, como o premiado Wetpaint. Com ele, você poderá usar uma área de comunicação especial, para que seus alunos tenham recursos à disposição, mesmo quando não estejam em sala de aula.

Wikis

É mesmo vantajoso? Para que você tenha uma idéia do que é possível fazer com essa Wiki, compilei uma pequena lista com tarefas que ficam mais fáceis com as Wikis:

  • Compartilhar arquivos: Se você utiliza apresentações em Slides, uma Wiki pode hospedar de maneira fácil esses arquivos, até um limite de 2MB.
  • Indicar leitura: Caso você tenha uma série de links ou textos na web, que seus alunos possam ler para complementar o assunto dado em sala de aula, as Wikis permitem que você adicione os links. Assim ninguém pode dizer que anotou o endereço de maneira errada.
  • Indicar links para vídeos educacionais: Se é difícil usar multimídia na sua sala de aula, coloque os links na Wiki ou até mesmo incorpore esses vídeos as páginas. Assim os alunos podem aproveitar esses recursos mais dinâmicos de conteúdo.

Essas são apenas algumas das coisas que podemos fazer com Wikis, deixei até de fora as possibilidades de colaboração online. Por exemplo, com esse mesmo sistema é possível combinar com os alunos a produção de um trabalho de pesquisa, para que grupos de pessoas possam colaborativamente montar os textos. Isso é fácil de fazer com Wikis, sendo inclusive a razão da existência desse tipo de sistema.

Escrevi esse artigo como incentivo, para todos que queriam fugir do e-mail como forma de comunicação. A maioria dos alunos acaba criando e-mails compartilhados, em que a senha é de conhecimento de todos. Para trocar arquivos e links com os professores. Não vou dizer que o artifício não funciona, mas é arriscado. Em todo tipo de sociedade existem pessoas que gostam de atrapalhar os processos, ou não estão dispostas a participar de maneira construtiva com a colaboração. Então veremos alunos entrando no e-mail, para excluir os arquivos enviados pelo professor.

No e-mail é impossível controlar esse tipo de ação, mas na Wiki sim! Cada usuário tem uma senha única, se o sistema for aberto. Ou então o próprio professor pode assumir o controle único do sistema. De uma maneira ou de outra, com Wikis você como docente tem controle total sobre o conteúdo. Não é um Blog, mas sim um texto na Web estruturado.

Se você quiser usar as Wikis do Zoho Office, recomendo ler esse tutorial sobre como usar Wikis.