Os desafios para implementar um sistema, como o Moodle em qualquer instituição de ensino são muitos, sendo que um dos mais controversos é relacionado a uma pergunta difÃcil de responder. Na maioria dos casos os administradores e responsáveis pela instituição, querem saber se muitas instituições usam o sistema? Os dados sobre o uso do Moodle são difÃceis de levantar, até por questões estratégicas ou descaso, muitas instituições deixam de registrar o uso do Moodle no web site oficial. No final das contas, a justificativa acaba sendo mesmo pelas ferramentas e não pela aceitação.
Claro que dados sobre o quantitativo de instituições de ensino que usam o sistema, poderiam tornar a aceitação “automática”.
Por isso que quando encontro alguma matéria ou artigo na internet, citando o nÃvel de aceitação sobre o uso do Moodle, guardo esse link para uso posterior. Como sei que alguém pode estar passando pelo mesmo problema, aqui vai um link para a matéria divulgada no ZDnet, citando o avanço e popularização do Moodle na Europa.
Apesar de ser antiga, da data de hoje o artigo já tem mais de um ano, ele comenta sobre o uso do Moodle nas universidades do Reino Unido e segundo o artigo a estimativa de uso do Moodle lá é de 50%. Esse é um número muito expressivo, em se tratando de um mercado educacional extremamente maduro para a educação a distância e com propensão de alunos com acesso à internet muito maior que o Brasil.
Outro ponto interessante do artigo, a grande maioria dessas instituições que usa o Moodle, escolheu o sistema com base nas experiências positivas de outras instituições. Nenhum vendedor entrou em contato com a instituição para vender o software.
O resto do artigo ainda fala das motivações para o desenvolvimento do sistema e das vantagens em ser de código aberto.
Acredito que esse tipo de informação deve ajudar na escolha de um sistema LMS eficiente para instituições de ensino que ainda tem dúvidas. O Moodle pode sim ajudar e prover melhores condições para aulas a distância.
Não tenho nada contra sistemas LMS proprietário, mas será mesmo que é preciso reinventar a roda?