Micro-aprendizado vale a pena?

Quando pensamos em processos de aprendizagem é muito com um associar o ato com materiais tradicionais relacionados com educação, seja um curso completo ou então um livro. Mas, algumas vezes o aprendizado pode ser realizado de maneira muito mais eficiente em pedaços pequenos.

O chamado micro-aprendizado é um conceito novo que pode trazer inúmeros benefícios dentro da sala de aula ou então aplicado em projetos educacionais.

Micro-aprendizado

Para entender os benefícios do micro-aprendizado, basta fazer uma analogia simples com alimentação. Imagine que você precisa comer um bolo inteiro. Será mais fácil ingerir o bloco em partes pequenas ao longo de várias horas, ou comer tudo de uma só vez?

Esse é o conceito do micro-aprendizado. Da mesma forma, você poderia precisar aprender uma quantidade significativa de informação em pouco tempo. Ao receber porções menores de informação ao longo de vários dias, você terá mais sucesso e facilidade no aprendizado.

O conceito inclusive ajuda na resolução de de um problema recorrente nos dias de hoje, que é a retenção da atenção das pessoas.

Se você nunca usou o conceito de micro-aprendizado, recomendo avaliar quebrar seus planos de aula ou cursos em partes pequenas. Mais fáceis de digerir. Seus alunos vão gostar muito mais da experiência.

Quando trocar o Moodle pelo WordPress?

A escolha de uma plataforma para oferecer cursos online é de fundamental importância, pois é essa plataforma que vai ajudar você no desenvolvimento do seu conteúdo. Entre as plataformas LMS mais conhecidas do mercado, encontramos o Moodle. É uma ferramenta fantástica para gerenciar alunos, cursos e comunidades educacionais.

Mas, o Moodle possui muitas limitações no que diz respeito ao seu uso como ferramenta externa aos ambientes acadêmicos. Vamos imaginar que você está planejando montar seus próprios cursos. A maneira natural de expandir seus negócios é reunir potenciais alunos, montar suas aulas e começar a oferecer inscrições para os cursos.

Nesse tipo de situação, em que você está planejando trabalhar com a oferta comercial de cursos rápidos, o Moodle não é a melhor alternativa.

Quando trocar o Moodle pelo WordPress

Qual a melhor opção? O WordPress é quem tem maior potencial para ajudar você.

Mas, ele não é uma plataforma para blogs?

No início o WordPress era classificado como uma plataforma exclusiva para blogs, mas com o tempo ele evoluiu para algo próximo de um CMS (Content Management System).

Você pode criar e oferecer diversos tipos de sistemas usando o WordPress, usando inclusive cursos.

Entre as vantagens do WordPress está o fato de ser relativamente simples de manter, em comparação com o Moodle que exige manutenção constante da plataforma. É possível manter o WordPress sozinho, ou em pequenas equipes.

Existem também inúmeras soluções para trabalhar com e-commerce no WordPress, o que facilita sua adoção como plataforma comercial de cursos online.

Então, quando devemos usar o Moodle?

Para esses tipos de solução, o Moodle seria recomendado para situações em que você possui grande necessidade de integrar ciclos educacionais contínuos. Por exemplo, uma instituição que oferece disciplinas online.

Isso geralmente exige o uso de recursos diversos para gerir iniciativas que duram entre 1 a 6 meses de interação. O perfil acadêmico do Moodle é uma grande vantagem nesses casos.

Ferramentas para produção rápida de cursos online

O planejamento de conteúdo para cursos oferecidos na modalidade à distância envolvem muitos passos e recursos que precisam ser bem planejados, para otimizar tanto os objetivos da aprendizagem como também o investimento para materializar a iniciativa. Quais as melhores opções para oferecer conteúdo em cursos EAD? As opções disponíveis em termos de softwares são as mais variadas possíveis, envolvendo o uso de slideshows e material interativo. Quer começar a planejar um curso? Você deve levar em consideração alguns fatores que determinam a plataforma e tecnologia a ser usada:

  • Qual a maneira com que os alunos desse curso devem consultar o material?
  • Qual a faixa etária dos alunos?
  • É necessário tornar o conteúdo amigável para dispositivos móveis?
  • Existem recursos audiovisuais disponíveis para o conteúdo apresentado?

Ao responder a essas perguntas você estará automaticamente preparando o terreno para conseguir montar o material do seu curso. O próximo passo seria elaborar o roteiro de aprendizagem com base nos requisitos levantados na pesquisa preliminar. Esse roteiro deve direcionar a produção do material do curso com a escolha de elementos textuais ou audiovisuais para formar o conteúdo do curso.

E quando chegar momento de realmente produzir o conteúdo do curso? Nessa hora você deve procurar por opções que ajudem na produção do material para EAD. Um dos tipos de softwares mais usados para construir esses cursos são os que se encaixam na categoria do Rapid eLearning. E entre as opções existentes no mercado podemos destacar duas:

As duas opções permitem a criação de cursos de maneira extremamente rápida de conteúdo para cursos EAD. A vantagem está exatamente na velocidade com que o material pode ser produzido, pois o processo se torna muito parecido com a apresentação de slides. As telas são adicionadas em seqüência e junto com elas podemos formatar conteúdo.

Se você procura velocidade na produção de cursos EAD online, recomendo conferir essas ferramentas e preparar pelo menos parte do seu orçamento para investir na licença desses softwares, pois nenhum deles é gratuito.

Qual o valor educacional do Twitter?

O ecossistema de tecnologias e recursos em que a maioria dos cursos EAD está envolvido sofre transformações e ajustes constantemente. Sendo que algumas novas tecnologias que parecem revolucionar a maneira com que as pessoas se relacionam na web, sempre resultam em desafios para professores e designers instrucionais na adaptação de aulas e metodologias, para adaptar os cursos aos novos sistemas. Um dos mais recentes ambientes em que os alunos estão inseridos, muito devido a uma exposição excessiva da mídia é o Twitter. O sistema de microblogs está fazendo muito sucesso hoje, sendo mais um canal de comunicação e relacionamentos entre pessoas.

A pergunta que devemos fazer sobre o Twitter é: qual o valor educacional desse sistema? Se é que ele existe.

Como base para comparação, podemos abordar o uso de blogs para educação que já estão inseridos nesse contexto educacional há um bom tempo. Os blogs são ferramentas poderosas para professores e tutores, e muitas pessoas se questionam se é possível migrar para o Twitter e fazer o mesmo tipo de abordagem com os alunos.

Twitter's

Como forma de abordar o uso do Twitter e blogs, podemos fazer uma comparação entre os recursos oferecidos por cada um dos sistemas/ambientes. Para facilitar a comparação, vamos usar os seguintes critérios para análise:

  • Texto
  • Uso de imagens
  • Uso de multimídia
  • Consulta ao histórico
  • Organização e classificação
  • Manutenção
  • Interação e diálogo

O primeiro a ser analisado é o blog:

  • Texto: Os blogs não apresentam nenhum tipo de restrição a quantidade de texto usado pelo professores, o que permite usar o sistema para qualquer tipo de descrição ou explicação envolvendo grandes quantidades de texto.
  • Uso de imagens: O uso de imagens e figuras é livre nos blogs, sendo que até nos sistemas gratuitos é possível enviar imagens para o sistema, sem a necessidade de usar artifícios para hospedar os arquivos em outros locais.
  • Uso de multimídia: Aqui também não há restrição de uso, mas o editor do blog precisa ter conhecimentos de html para colar os códigos necessários para mesclar os conteúdos no texto.
  • Consulta ao histórico: Os textos do blog são organizados em ordem cronológica, o que deixa mais fácil de acompanhar os textos.
  • Organização e classificação: A organização dos conteúdos pode ser realizada por categorias, tags ou mesmo em meses específicos.
  • Manutenção: Dependendo de como o blog é hospedado, a manutenção pode ser um desafio para pessoas sem conhecimentos técnicos.
  • Interação e diálogo: Os textos do blog podem permitir que os leitores publiquem comentários sobre o conteúdo apresentado no texto, se transformando em um mini fórum de discussão.

Agora analisando o Twitter:

  • Texto: Qualquer texto publicado no sistema só pode ter 140 caracteres.
  • Uso de imagens: Por padrão, não é possível usar imagens. Apensa links para lugares que hospedam a imagem de maneira externa.
  • Uso de multimídia: Assim como nas imagens, o material multimídia deve ser indicado por links.
  • Consulta ao histórico: Os textos são organizados em ordem cronológica, mas não há classificação específica. Os leitores podem fazer consultas por pesquisa textual.
  • Organização e classificação: Não há maneira simples de classificação como os blogs.
  • Manutenção: Não é necessária nenhuma manutenção, pois a hospedagem é feita nos servidores do próprio Twitter.
  • Interação e diálogo: Aqui existem uma grande diferença para os blogs. Os usuários podem citar outras pessoas nos comentários, como se fosse um diálogo. Também é possível enviar mensagens privadas entre usuários.

A comparação não tem como objetivo dissecar os serviços, mas mostra que para fins educacionais os blogs ainda não podem ser superados pelo Twitter. Os professores tem muito mais liberdade de organizar e publicar conteúdos do que no serviço de microblogs. O Twitter fica mais como uma ferramenta de comunicação rápida, que serve apenas para isso mesmo. Seria algo como comparar o uso de textos mais longos e trabalhados com o SMS do celular. É uma coisa útil, mas apresenta as suas limitações.

E você já fez a sua conta no Twitter? Se já fez, pode seguir o meu Twitter Allan Brito.

Novos recursos e opções em desenvolvimento para o Moodle: acesso offline para alunos

O Moodle está para receber várias novidades muito interessantes oriundas do projeto Google Summer of Code, que devem ajudar ainda mais os gestores e alunos que usam o sistema para cursos a distância. Os projetos do Google Summer of Code devem ser encerrados agora em Agosto, o que projeta a disponibilidade desses recursos para lançamentos e atualizações do Moodle realizadas a partir de Setembro desse ano. Mas, que recursos são esses? Alguns desses projetos já haviam sido comentados aqui no Blog, mas de maneira superficial. Hoje vamos dedicar a discussão a um desses projetos em particular, que deve transformar a experiência dos alunos e minimizar uma das maiores dores de cabeça dos gestores de cursos EAD.

Quem já não teve um aluno que justificou a falta de alguma atividade no Moodle ou outros sistemas de ensino pela internet, com o fato da sua internet ter “caído” durante a realização do exercício? Bem, esse é um tipo de justificativa que só perde em termos de freqüência para o uso de um vírus que apagou o computador todo!

OMG the internet is crashing....

Um dos projetos que está sendo desenvolvido para o Moodle, pretende fazer a integração da ferramenta com o Google Gears. Esse é o software do Google que permite integrar aplicativos que funcionam com base em internet com opções para trabalhar offline, sem o uso da internet. Imagine a seguinte situação: o aluno pode fazer um questionário ou atividade no Moodle, e mesmo que a sua conexão com a internet seja interrompida, o aluno pode continuar fazendo o questionário sem maiores problemas. Depois de finalizar o exercício, o aluno pode tentar ficar online novamente e assim sincronizar o resultado do questionário com o servidor que hospeda o Moodle, tudo isso habilitado pelo Google Gears.

Esse será o fim das desculpas dos alunos que usam as dificuldades em usar a internet como justificativa para perder atividades no Moodle. O recurso é uma ajuda interessante, principalmente no contexto da realidade brasileira, em que a inclusão digital ainda é uma realidade distante para a maioria dos nossos alunos, que conseguem adquirir o primeiro computador mais ainda usam a internet discada para seus estudos. Isso acaba resultando em economia também, pois as atividades podem ser copiadas para o computador e com a internet desconectada, o estudante pode realizar as suas atividades sem se preocupar com a conta no final do mês.

Para saber mais sobre esses recursos em desenvolvimento para o Moodle, visite esse endereço. É possível inclusive visitar ambientes de teste para essas novas funcionalidades do Moodle.