Como medir o aprendizado usando o método de Kirkpatrick

Uma das dúvidas que mais encontramos em ambientes relacionados com o planejamento de projetos educacionais é a mensuração de resultados. Como saber se o treinamento foi um sucesso?

Existem diversas métricas que podem ser usadas para esse tipo de avaliação. Em design instrucional é comum usar o método de Kirkpatrick, que divide a avaliação em quatro níveis.

método de Kirkpatrick

Cada nível representa um degrau no nível de aproveitamento de qualquer iniciativa educacional.

  • Nível 1: Reação – Nesse estágio você consegue dos participantes a percepção de que o material usado no treinamento foi relevante e bem planejado. A impressão é de que o conteúdo é útil.
  • Nível 2: Aprendizagem – Depois de entender que o material educacional foi bem executado, as pessoas efetivamente memorizam e adquirem o conhecimento necessário.
  • Nível 3: Comportamento – Aqui temos a aplicação direta dos conhecimentos passados ao longo do treinamento nos seus ambientes de trabalho.
  • Nível 4: Resultados – No último nível você consegue atingir os resultados desejados pelo material educacional. Você pretendia ensinar uma pessoa como fazer a construção de uma casa? Aqui ela efetivamente termina a construção de maneira correta.

O mais comum nesse tipo de avaliação é chegar ao nível dois com a maioria dos alunos envolvidos. Atingir o nível quatro é o ideal, mas existem diversos complicadores que dificultam a obtenção desse resultado.

Micro-aprendizado vale a pena?

Quando pensamos em processos de aprendizagem é muito com um associar o ato com materiais tradicionais relacionados com educação, seja um curso completo ou então um livro. Mas, algumas vezes o aprendizado pode ser realizado de maneira muito mais eficiente em pedaços pequenos.

O chamado micro-aprendizado é um conceito novo que pode trazer inúmeros benefícios dentro da sala de aula ou então aplicado em projetos educacionais.

Micro-aprendizado

Para entender os benefícios do micro-aprendizado, basta fazer uma analogia simples com alimentação. Imagine que você precisa comer um bolo inteiro. Será mais fácil ingerir o bloco em partes pequenas ao longo de várias horas, ou comer tudo de uma só vez?

Esse é o conceito do micro-aprendizado. Da mesma forma, você poderia precisar aprender uma quantidade significativa de informação em pouco tempo. Ao receber porções menores de informação ao longo de vários dias, você terá mais sucesso e facilidade no aprendizado.

O conceito inclusive ajuda na resolução de de um problema recorrente nos dias de hoje, que é a retenção da atenção das pessoas.

Se você nunca usou o conceito de micro-aprendizado, recomendo avaliar quebrar seus planos de aula ou cursos em partes pequenas. Mais fáceis de digerir. Seus alunos vão gostar muito mais da experiência.

Quando trocar o Moodle pelo WordPress?

A escolha de uma plataforma para oferecer cursos online é de fundamental importância, pois é essa plataforma que vai ajudar você no desenvolvimento do seu conteúdo. Entre as plataformas LMS mais conhecidas do mercado, encontramos o Moodle. É uma ferramenta fantástica para gerenciar alunos, cursos e comunidades educacionais.

Mas, o Moodle possui muitas limitações no que diz respeito ao seu uso como ferramenta externa aos ambientes acadêmicos. Vamos imaginar que você está planejando montar seus próprios cursos. A maneira natural de expandir seus negócios é reunir potenciais alunos, montar suas aulas e começar a oferecer inscrições para os cursos.

Nesse tipo de situação, em que você está planejando trabalhar com a oferta comercial de cursos rápidos, o Moodle não é a melhor alternativa.

Quando trocar o Moodle pelo WordPress

Qual a melhor opção? O WordPress é quem tem maior potencial para ajudar você.

Mas, ele não é uma plataforma para blogs?

No início o WordPress era classificado como uma plataforma exclusiva para blogs, mas com o tempo ele evoluiu para algo próximo de um CMS (Content Management System).

Você pode criar e oferecer diversos tipos de sistemas usando o WordPress, usando inclusive cursos.

Entre as vantagens do WordPress está o fato de ser relativamente simples de manter, em comparação com o Moodle que exige manutenção constante da plataforma. É possível manter o WordPress sozinho, ou em pequenas equipes.

Existem também inúmeras soluções para trabalhar com e-commerce no WordPress, o que facilita sua adoção como plataforma comercial de cursos online.

Então, quando devemos usar o Moodle?

Para esses tipos de solução, o Moodle seria recomendado para situações em que você possui grande necessidade de integrar ciclos educacionais contínuos. Por exemplo, uma instituição que oferece disciplinas online.

Isso geralmente exige o uso de recursos diversos para gerir iniciativas que duram entre 1 a 6 meses de interação. O perfil acadêmico do Moodle é uma grande vantagem nesses casos.

Ferramentas para produção rápida de cursos online

O planejamento de conteúdo para cursos oferecidos na modalidade à distância envolvem muitos passos e recursos que precisam ser bem planejados, para otimizar tanto os objetivos da aprendizagem como também o investimento para materializar a iniciativa. Quais as melhores opções para oferecer conteúdo em cursos EAD? As opções disponíveis em termos de softwares são as mais variadas possíveis, envolvendo o uso de slideshows e material interativo. Quer começar a planejar um curso? Você deve levar em consideração alguns fatores que determinam a plataforma e tecnologia a ser usada:

  • Qual a maneira com que os alunos desse curso devem consultar o material?
  • Qual a faixa etária dos alunos?
  • É necessário tornar o conteúdo amigável para dispositivos móveis?
  • Existem recursos audiovisuais disponíveis para o conteúdo apresentado?

Ao responder a essas perguntas você estará automaticamente preparando o terreno para conseguir montar o material do seu curso. O próximo passo seria elaborar o roteiro de aprendizagem com base nos requisitos levantados na pesquisa preliminar. Esse roteiro deve direcionar a produção do material do curso com a escolha de elementos textuais ou audiovisuais para formar o conteúdo do curso.

E quando chegar momento de realmente produzir o conteúdo do curso? Nessa hora você deve procurar por opções que ajudem na produção do material para EAD. Um dos tipos de softwares mais usados para construir esses cursos são os que se encaixam na categoria do Rapid eLearning. E entre as opções existentes no mercado podemos destacar duas:

As duas opções permitem a criação de cursos de maneira extremamente rápida de conteúdo para cursos EAD. A vantagem está exatamente na velocidade com que o material pode ser produzido, pois o processo se torna muito parecido com a apresentação de slides. As telas são adicionadas em seqüência e junto com elas podemos formatar conteúdo.

Se você procura velocidade na produção de cursos EAD online, recomendo conferir essas ferramentas e preparar pelo menos parte do seu orçamento para investir na licença desses softwares, pois nenhum deles é gratuito.

Como fica o ambiente pessoal de aprendizagem sem o RSS?

A tecnologia conhecida por RSS nunca ganhou destaque entre a maioria dos usuários da internet. O motivo para essa falta de interesse é bem simples, para entender o que é o RSS a pessoa precisa abstrair um pouco e imaginar uma tecnologia que “envia” avisos sobre atualizações em web sites e serviços. Para fazer uso pleno do RSS é necessário um leitor desses arquivos gerados pelos mais variados sites, blogs, serviços e outros.

O serviço mais famoso entre os usuários do RSS é ou era o Google Reader, que está com data para encerrar os seus serviços em 1 de Julho de 2013. A razão para encerrar o serviço é a crescente queda no número de usuários e o foco nas chamadas mídias sociais como fonte de informações.

É realmente uma pena que o serviço esteja chegando ao fim, pois ele é um dos pilares do que considero o ambiente pessoal de aprendizagem ideal. O RSS tem papel importante dentro desse ambiente, pois ele é a forma mais fácil de filtrar e organizar diversas fontes de informação que formam o ambiente. Se você é usuário do Google Reader, pode ter certeza que não faltam alternativas para substituir o serviço e manter o seu ambiente pessoal de aprendizagem funcionando.

Agora é o momento de fazer testes e verificar qual das alternativas ao Google Reader melhor se enquadra ao contexto educacional. Seria o feedly? Old Reader? Farei os testes e ao longo das próximas semanas publico o resultado.

Mas, uma coisa você pode ter certeza, o RSS não morreu e ainda continua como a melhor alternativa para quem gostaria de montar e manter um ambiente pessoal de aprendizagem. Nesse ponto, as redes sociais ajudam pouco.